sexta-feira, 20 de maio de 2011

O que se deixa



A vida é realmente uma aventura. Às vezes é filme, música, conto, do romance ao drama.
Você muitas vezes se depara com um mundo desconhecido, cavalga em campos verdes e se esbarra em campos minados. Ninguém prometeu que seria fácil.
Há uma certa necessidade, sim, da primeira boa impressão, a gente há de querer se tornar melhor do que já foi até o momento, a gente tem sim que sonhar com o clichê de um mundo melhor. Por quê? Um bom motivo seria a pressa do tempo, mesmo que o eixo da terra se desloque.
Existe uma frase que já ouvi de muitos, por isso a dificuldade de brindar o autor, mas a bem dita diz o seguinte: "a maior revolução é o amor". É verdade! E sem querer entrar no mercado fonográfico e abordar o atual momento musical do Brasil, uma coisa é certa, a música influencia, tem poder e não é verdade que "ninguém sabe explicar o que é o amor".
Somos complexos, ninguém sabe o que se passa dentro do outro, cada ser é movido por seus ideais e só Deus vê a alma transparente. Dignos ou não o amor não está no ar, está em nós.
Li um livro há algum tempo no qual o autor da narrativa era a própria morte (A menina que roubava livros - Markus Zusak) e trago essa curiosidade literária pra fazer um doce do amargo. A morte é o termômetro que revela que ainda há muito a fazer, então o que se deixa em alguém é uma maneira de aprender a enxergar nós mesmos, seja o bem ou mal. Como eu disse no início a vida é mesmo um vai e vem danado, às vezes somos bobos, vulneráveis ao perigo, mas o mais importante que temos que aprender é saber enxergar nos olhos do outro a marca que se deixa aí o erro pode se tornar uma bela redenção e fazer da vida uma importante luta diária entre a luz e a escuridão. Cuide-se bem!